Eu e meu amor

Eu e meu amor
Amor

Ser ou não ser eis a questão?

Ainda em tempos modernos, nos questionamos quem somos e se somos alguém... Somos alguém que amamos e somos amados... Então somos alguém quando amamos e somos amados...

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domingo, 19 de setembro de 2010

Transtorno do Pânico - Definição e Sintomas

Lara Fabian - I will love again

Uma questão de Política

Olá !

Hoje estou escrevendo para um assunto imprescindível: ajuda política!!!
Não deixa de ser uma mensagem, entretanto, esta é verídica se tratando de uma parte de minha vida e não há figuras nem música bonitas. Mas é de coração para coração ou de alma para alma...
Vou contar a minha história, para depois então, vocês tirarem as suas próprias conclusões e decisões. E é claro, quem é da minha família ou acompanhou a minha luta com o meu marido desde que ele ficou doente, bem sabe que é verdade o que vou contar...
Em 27/11/2007 meu marido teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Eu o levei ao Hospital mais perto de nossa casa, Memorial de Santa Cruz (particular), na época. Ele vinha apresentando um quadro clínico de dor de cabeça desde a hora da manhã, se recusando a tomar remédio ou ir ao médico, como lhe era de costume. Por volta das 12h, na hora do almoço, ele começou a enrolar a língua e a entortar a sua boca, eu fiquei desesperada, pensei que ele tivesse tendo um enfarte. Corri para o Hospital mencionado. Lá chegando fiquei sabendo que ele teve um AVC, que precisaria tirar uma tomografia e que ficaria internado. Como o hospital era particular, eles me perguntaram se havia plano médico para transferi-lo. Eu os informei que era o Hospital da Polícia Militar (HCPM). Após horas de agonia me informaram que não conseguiam a autorização para a sua transferência. Eu então comecei a dar inúmeros telefonemas, explicando que não dispúnhamos de quantia para que ele ficasse internado em uma instituição particular e após umas 6 horas, chegou à ambulância da Polícia Militar (PM). O médico me informou que eu não poderia ir à ambulância, pois era da PM e que poderia ser alvejada de tiros e eu corria perigo de vida. Eu fui em casa correndo fiz uma bolsa de viagem e me dirigi para o Hospital. Lá chegando meu marido estava jogado numa sala, pois não sabia responder qual era o seu endereço, ele estava apresentando um caso de confusão mental, devido ao AVC. Entretanto ele havia chegado com a sua ficha médica do outro hospital!!! Eu preenchi a ficha e as questões burocráticas e fomos transferidos para um quarto e aguardamos até o dia seguinte após as 10h da manhã para ele ser medicado. Informaram-me que ele tivera um AVC e que tinha ficado com seqüelas que poderiam ou não sumir com o tempo... Ele estava sem falar e sem andar, só mexia os olhos e não reconhecia ninguém...
Bom ficamos internados lá durante uns 28 dias e após muito sofrimento e alguma melhora do quadro clínico do meu marido, me dei conta das contas e da nossa atual situação financeira. Pois eu larguei os meus empregos o consultório e tudo o mais... Meus pais e minha avó me ajudaram com as despesas da casa. 
Para eu manter o seu tratamento eu teria que levá-lo ao hospital da PM pelo menos 3 vezes por semana, de Santa Cruz ao Estácio de carro, pois ele não andava, só de cadeira de rodas e se recusava a usá-la. Informaram-me que o seu quartel iria me ajudar ou levá-lo, mas só levaram acho que duas vezes, depois vieram às desculpas que a viatura estava quebrada ou que não havia viatura!!!
Foi nessa época que eu conheci o Instituto Social Luiz Fernando Petra (ISLFP) de Santa Cruz, o qual é uma ONG, na qual inclusive, trabalho hoje. Nós começamos a freqüentar o ISLFP de Santa Cruz e o meu marido fazia fisioterapia e fonoaudiologia 2 vezes por semana, após o pedido de uma conhecida e amiga de meu marido, que explicou as nossas dificuldades financeiras...
Bom é uma longa história nesses quase 3 anos que completará em nov/10, mas o que importa é que o meu marido hoje fala, anda e sente-se bem melhor, interage, sorri e vive alegremente com as suas limitações...
Sou muito grata ao DUDA PETRA por manter esta ONG com todas as dificuldades durante estes anos, pois hoje eu trabalho lá e conheço a dura realidade, da falta de apoio, de recursos financeiros e do nosso quadro deplorável de saúde pública.
Hoje contamos com a ajuda de alguns parceiros e oferecemos Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Médico Clínico, Pediatra, dentista, cursos profissionalizantes, entre outros. Os institutos estão localizados em 8 lugares e alguns fornecem umas habilitações e outros outras, isto é, nem todos, oferecem todos os serviços descritos acima, depende da necessidade do lugar. E para melhorar os Institutos e oferecer melhores condições de serviços a população pobre ou necessitada peço que hoje colaborem se puder votando no candidato que o DUDA está apoiando e está nos ajudando com a promessa de melhorar, inclusive os nossos salários e a manter nossos empregos!!!
Não quero que deixem de lado suas convicções, nem ambições, muito menos suas expectativas políticas!!! 
Peço aos meus amigos que não tenham candidato ainda, aqueles que estão desacreditados da política, peço que me ajudem a manter o meu emprego e ajudem a melhorar as condições sociais, principalmente de saúde de nosso governo. Sei que por uma questão de ética profissional não deveria estar fazendo isso, mas o que é a ética profissional, não é o certo e o errado no agir de sua profissão? Sei que estou agindo pelo bem da minha profissão e em prol disso, se eu fosse falar disso!!! Então, peço sim o seu voto dos meus parentes e amigos para:
BEBETO - Dep. Estadual, 12.777 e BRIZOLA NETO - 1234 - Dep. Federal.
Me encontro a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas.
Hoje trabalho como Psicóloga no Instituto Social Luiz Fernando Petra na Av. Marrocos, n.76 - Vila Kennedy, tel:2405-9728. Lá oferecemos: Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Clínica Médica e Pediatra. Estamos lutando para um dentista e melhores condições de emprego e salário... Conto com Voces!!!  
Obrigada por sua atenção.
Amo vocês de coração e que o bom Deus nos ajude nessa luta!!!!!!!

RJ, 18/09/2010.
Beijos,
Flavia.




sábado, 14 de agosto de 2010

O tempo passa...

        Amanhã faço 39 anos de idade. E é claro, que me fez refletir sobre a minha vida, as minhas aspirações, as minhas conquistas e perdas, enfim, sobre o que foi a minha vida até aqui... Bom, não posso deixar de comentar como foi bom ter minha filha, ter me formado e acima de tudo ter me tornado um ser humano melhor. Não é fácil... Não foi e nem será... Vivo num mundo de transformações constantes, inesperadas e hedonistas. Tudo isso aprendi com o tempo... 
        Aprendi que vale a pena lutar por nós mesmos, pelos nossos sonhos, pela nossa vida, por nossas ações e escolhas, pois nos faz merecermos a credibilidade em nós mesmos, na vida, nos outros e em Deus! Me posicionar honestamente, conscientemente diante de situações, sentimentos, pensamentos, comportamentos inesperados, defendendo nossas crenças, nos possibilita uma interação maior conosco mesmo e com Deus. 
        Em tempos de tamanha violência, opressão, dificuldades financeiras, familiares e instabilidade emocional podemos escolher vivendo de acordo com este modelo, aceitando-o e nos adaptando as situações desagradáveis ou podemos enfrentá-las, confrontá-las e até mesmo mudá-las. Como? Lutando!!! Crendo em nós mesmos...
        Para nos mantermos firmes aos nossos propósitos vamos contrariar alguns padrões, algumas regras e pessoas, mas acima de tudo, vamos confiar em nós mesmos e em Deus. E o tempo é claro nos ensina muita coisa, mas não resolve tudo e nem toma decisões por nós mesmos, principalmente quando nós precisamos tomar...
          A medida que me aceitei, respeitando o meu eu e as minhas crenças, me senti mais eu, é como se eu merecesse estar nesse mundo... Eu mereço ser eu mesma, com todas as minhas qualidades e defeitos... Isso não foi fácil aprender...
         Precisei mudar, rever alguns padrões, sofrendo, errando, amando... Mas sempre buscando entender porque certas situações aconteciam comigo e o quanto elas eram desagradáveis... Como eu poderia fazer para que elas não se repetissem em minha vida ou o que eu poderia fazer para modificá-las. 
           Assim, comecei a minha busca intelectual, espiritual...E simplesmente as transformações foram ocorrendo...Lentamente, gradativamente como tinham que ser e como ainda ocorrem...
           Algumas desagradáveis, outras nem tanto, mas todas com um único objetivo, o meu crescimento, desenvolvimento e aceitação interior... E todas me fizeram ser quem eu sou hoje!!!
                Alguém que acredita na vida, nas pessoas, na felicidade plena e no poder do ser humano crescer como pessoa...Obrigada a todos que contribuíram para o meu crescimento e a todos que não contribuíram, porque também me ajudaram... Obrigada Deus pela minha vida!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dia das Mães

Para nós que somos mães, esposas, filhas, irmãs, tias, sobrinhas, primas, enfim... que comemoramos o Dia das Mães como mães, com nossas mães e com outras mães, podemos dizer que somos abençoadas. Não só neste dia como em todos os outros do Planeta. Mães controladoras, passivas ou desleixadas, ainda assim somos mães. Amamos, educamos, rimos, choramos, sonhamos e erramos por amor... Então, almejamos um futuro estrelado, ensolarado, com uma lua cheia explêndida, pois consideramos-nos mães... Algozes, ferozes, felizes e capazes de amar incondicionalmente. Sim é este o amor de mãe. O verdadeiro amor. Não se mede e nem se explica... Se ama... Só quem é amado assim e ou ama assim entende o que estou dizendo... Retribuir esse amor a nossas mães acho que não há tempo, mas acredito que podemos expressá-los a nossos filhos, nossos conjuges, nossos pais, nossos familiares... é claro!!! A essência da vida está em amar e ser amado... Como é bom!!! O amor é simples, perdoa, considera, reconsidera, reflete, aceita, compreende, divide, se transforma e se realiza. Podemos cultivá-lo dentro de nós invocando a energia de Deus. Praticando e amando... Amor é entrega e resultado ao mesmo tempo. Descobrir essa fonte inesgotável de amor exige esforço espiritual e quando a encontramos, transcendemos o pessoal... Estamos todos entrelaçados nesse mundo turbulento, consumista, hedonista e atual... Amemos-nos uns aos outros, dando e recebendo, fazendo com que o amor flua entre nós... De modo que se dermos receberemos e vice-versa... Praticando e amando... Exemplo maior que Deus e o amor de mãe não temos... Então sejamos verbo... E pratiquemos o amor...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

8 de março Dia Internacional das Mulheres

Reproduzo aqui crônica de Martha Medeiros no Jornal "O Globo": Sempre que chega o dia Internacional da Mulher, procuro fugir do discurso de vitimização que a data invoca. Não que estejamos com a vida ganha, mas creio que as mulheres já mostraram a que vieram e as dificuldades pelas quais passamos não são privilégio nosso: injustiça e violência são para todos. Temos, ainda, o grande desafio de conciliar as atividades domésticas com a realização profissional, é precisamos, naturalmente, da parcela do estado e da parceria dos parceiros: ser feliz é um trabalho de equipe. Mas não vou utilizar este dia para colocar mais água no chororô habitual. Prefiro aproveitar para fazer um brinde á nossa importância não para a sociedade e nem para a família, mas umas para as outras.
Assistindo em DVD o delicado filme 'caramelo', produção franco-libanesa do ano passado, tive a sensação boa de confirmar que o tempo passa, os filhos crescem, os corações se partem, mas as amigas ficam. Como todos os filmes que abordam a amizade e a solidão intrínseca de toda mulher, este nos consola valorizando o que temos de melhor: a nossa paixão, a nossa bravura (sou mais macho que muito homem) e o bom humor permanente, mesmo diante de tristezas profundas.
No filmes, elas são cinco: a amante de um homem casado, a que tem pavor de envelhecer e por conta disso se submente a situações humilhantes, a garota muçulmana com casameno marcado que precisa esconder do noivo que não é mais virgem, a enrustida que se sente atraída por outras mulheres e a senhora que desistiu de investir no amor para cuidar da irmã mais velha, que é mentalmente perturbada. Todas diferentes entre si e todas iguais a nós: mulheres conflituadas, mas que podem contar umas com as outras em qualquer circunstância.
Recentemente recebi por e-mail um texto anônimo, em inglês, que falava justamente sobre isso: precisamos de mulheres à nossa volta. Amigas, filhas, avós, netas, irmãs, cunhadas, tias, primas. Somos mais chatas do que os homens, porém, entre uma chatice e outra, somos extremamente solidárias e companheiras de farras e roubadas. Esquecemos com facilidade as alfinetadas da vida e temos sempre uma boa dica para passar adiante, seja um filme imperdível, uma loja barateira ou uma receita para esquecer a dieta. Competitivas? talvez, mas isso não corrompe em nada a nossa predisposição para o afeto, a nossa compreensão dos medos que são comuns a todas, a longevidade dos nossos pactos, o nosso abraço na hora da dor, a nossa delicadeza em momentos difíceis, a nossa humildade para reconhecer quando erramos e a nossa natureza de leoas, capazes de humildade para reconhecer quando erramos e a nossa natureza de leoas capazes de defender não só nossos filhostes, mas os filhotes de todo o bando.
Aprendemos a compartilhar nossas virtudes e pecados e temos uma capacidade infinita para o perdão. Somos meigas e enérgicas ao mesmo tempo, o que perturba e fascina os que nos rodeiam. Brigamos muito, é verdade: temos unhas compridas não por acaso. Em compensação, nascemos com o dom de detectar o sagrado das pequenas coisas, e é por isso que uma amizade iniciada na escola pode completar bodas de ouro e uma empatia inesperada pode estimular confidências nunca feitas. Amamos os homens, mas casadas, mesmo, somos umas com as outras. Beijos 1000 para todas as mulheres do meu Brasil varonil.